
Monte de pedra fria,
Onde o mar arrebenta.
São lágrimas da minha agonia
São palavras da dor sedenta.
É a força de quem suporta o mundo,
É falar e louvar o silêncio,
Conseguir parar o mundo num segundo
Para consolar quem soluça imenso.
É enfrentar barreiras de espinhos,
Lutar contra o fogo para obter carinhos,
Abraçar almas despedaçadas.
Mas para quê ser tudo se não se é nada
Pois não há rochedo para esta naufragada
Que morre afogada nas suas lágrimas.