quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Inatingivel ( Parte II)


A minha mente dá-me a provar a maior liberdade,

Mas também me torna a maior prisioneira.

Deixando só um pouco de saudade

Do tempo em que era a maior guerreira,


Não posso guerrear por ti... não posso.

Sou demasiado fraca para lutar contra o destino.

Caindo pálida e triste na amargura de um fosso,

Como a noite de luar gélido e fino.


E porquê Amor?! Que loucura!

Porquê que quero provar o fel desta tortura?

Que é trazer-te preso a mim, transparente.


Pois não preciso de te sentir nos meu braços,

Mas só o facto de puder escutar os teus passos

Seria um consolo para a tragédia da minha mente.

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